sexta-feira, 27 de abril de 2012

O impacto da internet na sociedade


O Impacto da Internet na Sociedade – Antonio Carlos Mattos



Ø      A internet esta provocando uma profunda transformação na maneira como as empresas operam, um novo modo de gerenciar os funcionários aderindo às ferramentas que as tecnologias oferecem a seu favor, para atrair novos clientes. 



Ø      As formas como as pessoas se relacionam novo jeito de ver o mundo globalizado.
   Hoje as pessoas já não visitam umas as outras, os contatos pessoais e os contatos de trabalho podem ser feitos via internet, a individualidade é supervalorizada. E com a internet você consegue ter informações do mundo inteiro apenas em segundos, por isso se estabelece um novo jeito de ver o mundo, um mundo globalizado. Essa é a Mudança cultural que está relacionada à mudança de pensamento da nova geração.


Ø      As áreas de informática e telecomunicações precisam de profissionais qualificados
No texto o autor deixa transparecer a opinião de que as pessoas ficam desempregadas por falta de vontade de “aprender, desaprender e aprender de novo”, porem em nenhum momento o autor cita a falta de oportunidade da população se qualificar


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Ø      Para alguns críticos esta ocorrendo a extinção das profissões, devido as novas tecnologias que estão sendo incorporadas nas empresas. A internet esta ocasionando um “nivelamento por cima” as tarefas mais simples estão sendo substituídas pelos computadores, assim o desemprego esta aumentando, pois o nível de qualificação das pessoa não esta mais atingindo as expectativas das empresas.

Ø       A hierarquia verticalizada esta dando lugar a uma equipe horizontal de colaboradores.


Mundo Real e Mundo Virtual
Ø      O que a realidade virtual significa na sociedade atual?

Na nossa concepção o texto ressalta que a internet oportuniza benefícios para a sociedade, mas na verdade nem tudo que é colocado seria um benéfico, como por exemplo, os cursos universitários virtuais, onde o autor leva em consideração os custos, os riscos e esquece a importância da qualidade.



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Uma análise do filme "A Rede Social"

     O filme trata e/ou conta basicamente de como a rede social Faceboock foi criada, como surgiu a ideia, quem realmente teve a ideia e quem teve inteligência e capacidade para desenvolver essa ideia. Mas olhando de forma mais crítica para este filme, observamos o que realmente esta implícito dentro desta história quais as implicações que uma rede social tras para a sociedade, e não só uma rede social, mas a virtualização do homem. Qual o impacto que essa "virtualização do homem" tem na sociedade.
     Podemos tratar esse assunto como configurações de uma nova sociedade, onde essa sociedade se relaciona virtualmente, e demonstra um conflito entre inteligência racional e inteligência emocional, ou seja, as pessoas veêm demonstrando cada vez mais inteligência, capacidade para trabalhar, estudar, manusear as tecnologias, mas muitas dessas pessoas demonstram dificuldades para se relacionarem, dificuldades no entrosamente com outras pessoas em seu cotidiano.
     No filme também é possivel perceber um conceito neoliberal bastante presente que é individualização  das questões sociais, a culpabilização do individuo, quando trata da questão de que a pessoa é mais inteligente pois se esforçou mais para isso, que consegue entrar em uma universidade renomada por ter tirado uma melhor nota em detrimento a outras pessoas que não se esforçaram tanto para isso, que o sucesso na vida só depende de você. Ignorando a realidade social, o acesso que cada pessoa tem a educação, a cultura e até mesmo a própria tecnologia.
     Concordamos que a tecnologia tras inumeráveis benefícios para a sociedade como, por exemplo, a possibilidade de se comunicar com pessoas que estão distantes, em outras cidades, em outros países, possibilidade de reencontrar amigos antigos, representa uma possibilidade de inclusão das pessoas o que representa também valor social. No entanto não podemos deixar passar como despercebido os prejuízos que essas tecnológias, essa virtualização global tem causado e tem potencial para causar como a falta de contato pessoal, o relacionamento fisíco, a impossibilidade de ver o que realmente as pessoas estão expressando com suas palavras, se estão sendo verdadeiras ou não, em relação a segurança de se disponibilizar todas as suas informações publicamente e o maior e o mais visivel  de todos é a demonstração da supervalorização do individuo, como isso tem se tornado cada vez mais forte nessa sociedade, como é dado importância para o que cada pessoas faz ou deixa de fazer, o que come, o que veste, onde passeia.
     Como essa nova sociedade ou essa nova configuração da sociedade tem lhe dado com todas essas situações, será que ela tem se dado conta da onde estão inseridas, será que tem se discutido qual o valor dessa inclusão, se isso é mesmo uma inclusão, se é inclusão estão incluídas aonde? Em que?
     Mas uma coisa notavél é que mesmo com toda essa novidade, algumas características do ser humano nunca se perde como o ódio, o amor, a inveja, o orgulho etc.

sábado, 7 de abril de 2012

Texto: Pensando Tecnologia e Sociedade
2ª Parte

Algums críticas e considerações:

    A autora concorda com a ideia de que a tecnologia esta cada vez mais presente quando se trata de explicar, conhecer ou analisar a sociedade contemporânea, e da como exemplo disso a multiplicação das formas de interpretar e compreender as novas tecnologias, e relata também que algumas destas interpretações fala de fim da história de um lado e "nova sociedade", novas tecnologias associadas a novos modelos de organização produtiva de outro. No entanto ela declara que este pêndulo e a alusão constante a um fim de um momento e ao início de um novo tempo, da nova sociedade,  se observados sem o exagero e os equivocos de suas interpretações, permitem concluir que algumas transformações se operam em um grau realmente importante, mas que precisam ser entendidas concretamente e na sua totalidade para uma interpretação nexa e explicativa da realidade.
    Outra observação de Tapajos é que nessa proclamação de um novo mundo, essa nova configuração societária tem se propagado e nomeado como pós-modernidade, segundo a autora na concepção deste debate, o paradigma iluminista que sustentou a ciência moderna, parece indicar nos ultimo seculos sinais de exuastão diante da tarefa de promover o progresso humano, ao não conseguir implementar concretamente as promessas de seu ideário, mas mesmo assim o que fica certo é que não se pode ter certeza nem indicios de rompimento que nos dê o sinal da apontada pós-modernidade, sendo a tecnologia incorporada como um dos seus cavaleiros mais singulares.
    Apesar da consagração deste óbito da modernidade diz a autora, ainda existem importantes autores que defendem que a modernidade não morreu, colocando que a modernidade veio defendendo a ideia de progresso, de emancipação das irracionalidades próprias da religião e que a consciencia pós-moderna quer acabar com uma modernidade doente, e não construir um novo mundo.
    A professora segue dizendo que a análise da técnica e da tecnologia, suas formas reais e suas implicações sociais, não podem prescindir a uma análise crítica e sopesada das condições, econômicas, políticas, sociais e culturais em que estas estão interpondo.
    Outro traço crítico que a autora descreve como importante nesta área do conhecimento, é que suas várias assertivas se manisfestam sem realizar a ultrapassagem de qualquer ligação que não seja com a potencial vida virtual, com a "virtualidade do ser", e que talvez seja por isso que sua fundamentação não venha resguardando a aproximação com os aspectos concretos e tecnicos do desenvolvimento tecnológico, não concretizando suas perspectivas com as determinações histórico-sociais, a realidade social concreta, e nem na dimensão econômica e social da humanidade presente, a singularidade e subjetividade humanas. Para a autora essa fuga do concreto parece ser a própria impossibilidade de enfrentá-lo de compreendê-lo ou mesmo superá-lo, definindo como saída sua prospecção  virtual.
    Para Tapajos esse excesso de informação pode causar efeitos como a assimilação acrítica e alienada destas potencialidades tecnológicas, que acabam gerando um consumismo exacerbado e o uso cada vez mais individualista dos protocolos de comunicação.
    Tapajos conclui o texto colocando sobre as perplexidades que este tema levanta, e a importância de ser muito bem investigado, estudado, e  questionado mais e mais sobre suas reais possibilidades desta  promessa de condição democrática e tecnologica. Que é necessário uma interpretação crítica e criteriosa, se não o alvo do conhecimento estará comprometido e se tornará cada vez mais obtuso e irrelevante, sobre tudo quando diz respeito a uma sociedade que saúda este 'novo' tempo com otimismo e alienação de ultrapassar as mazelas das condições concretas da vida do passado.