sexta-feira, 18 de maio de 2012

Assitente Social e tecnologias de informação

    Artigo: "Assistente Social e tecnologias de informação"
Márcio Antunes da Silva

PARTE I - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

      Este artigo conforme relata o autor e Assistentes Social, professor e Mestrando Marcio Antunes da Silva, "tem como objetivo abordar a utilização das tecnologias de informação aplicadas aos processos de trabalho dos Assistentes Sociais" (p.1).
      O professor aborda o conceito de tecnologia da informação a partir dos autores, Castells e Lojkine, e  baseia sua análise apoiado na teoria de Marx.
      Deixando claro que as tecnologias fazem parte do conjunto  das condições históricas e sociais, Marcio afirma que essas tecnologias fazem parte das forças produtivas sociais. E como as forças produtivas é o que impulsiona a sociedade progressivamente independente da vontade individual do homem, a compreensão de como fazer as coisas significa um desenvolvimento das forças produtivas.
      Márcio cita Castells (2000) quando o autor fala que "as mudanças decorrentes da utilização das tecnologias de informação nos processos de trabalho incidem na vida das pessoas radicalmente" e tem relacionamento direto com a reprodução do modo de produção capitalista. E completa ainda com Castells (2000) em relação ao que o autor questiona ser o "determinismo tecnológico" que sugere que inevitavelmente a evolução tecnológica traria desenvolvimento social e econômico. O que não seria verdade, pois o capital produz a desestruturação das instituições, a deslegitimização das informações e o enfraquecimento dos movimentos sociais, reflexo da dissolução humana.
      Conforme colocação do professor Márcio, para Lojkine (1995) devemos ter claro que para o capitalismo, a informação é o mesmo que mercadoria, que se na revolução industrial buscou-se a automação das funções manuais, na revolução tecnológica se busca a automação de funções cerebrais.
       O Assistente Social segue explicando que o ser humano é dependente do trabalho e isso se manisfesta na capacidade dele produzir, o que gera uma dinâmica cíclica constante. E do ponto de vista do determinismo tecnológico as grandes mudanças são processadas por máquinas, mas contrário a isso e baseado em Marx, Lojkine afirma que as forças produtivas não se limitam as máquinas, que o microcomputador é uma máquina e opera funções cerebrais, pois são programados para isso, porém o trabalho humano, antes de ser "programado" já esta na consciência do homem.
      Na conclusão da primeira parte do artido entendemos segundo Lojkine (1995) que a tecnológia e a máquina nada é sem o trabalho humano. O professor Márcio coloca que realmente existe a questão da perda de postos de trabalho por máquinas, e que esse é um problema que a revolução informacional pode acentuar, mas que não necessariamente é o causador dele, que esse fenômeno não é originado pela aplicação das novas tecnológias, mas que isso é uma tendência imanente do capitalismo.

PARTE II - O SERVIÇO SOCIAL E AS NOVAS TECNOLOGIAS

      Aqui Márcio começa relatando que realmente as tecnologias da informação geram grandes mudanças no mercado de trabalho, modificando e reconfigurando o processo de reprodução da força de trabalho, e que quem não se adapta a essa nova realidade e mudanças acaba sendo "engolido".
      Assim como em outras profissões, para o Serviço Social as tecnologias de informação se apresentam como ferramentas para auxiliar o trabalho do Assistente Social, e que muitas vezes este acaba não questionando quais os objetivos estão implícitos nessas tecnologias de informação, limitando-se apenas a operá-las. Muitas vezes não é percebido pelos profissionais o controle que certas tecnologias podem exercer sobre o trabalho profissional de cada um.
      Ao mesmo tempo não podemos simplismente ser contrários as novas tecnologias como se isso fosse um mal iminente, pois como e apresentado pelo professor Márcio,  Souza no artigo "Serviços Sociais e Tecnologias de Informação"  avalia que a utilização das tecnologias de informação podem ampliar as condições políticas e tecnológicas da profissão. Tambem coloca que segundo Souza " há que se considerar todos os desdobramentos que desembocam tanto no processo formativo do Assistente Social do futuro, quanto na ação dos profissionais que estão sendo "atropelados" por novas exigências teórico-metodológicas e técnico-opetativo".
     O autor utiliza dos argumentos de Cólman Duarde (2004) para dizer que é necessário a apropriação das tecnologias de informação pelo Assistente Social a dizer: " a organização dos processos de trabalho dos assistentes sociais não pode, portanto, ser considerada mera modalide técnica [...] é tão importante que os assistentes sociais se apropriem das tecnologias de informação".
     Para o autor os beneficios dessa prática estão em uma manutenção atualizada de bancos de dados da população usuária do serviço, a possibilidade de bancos de dados que cruzem informação com indicadores sociais e um planejamento mais eficiente e eficaz. Segundo ele as configurações das questões sociais não estão no ambito tecnólgica e sim no histório-social, mais o capitalismo todos os dias nos apresentam novas demandas advindas da questão social. E que a partir do trabalho alienado em Marx, é que o profissional necessita apropriar-se dessas tecnologias e refletir criticamente e tranformar isso em vantagens na sua atuação do exercício profissional.  



CONSIDERAÇÕES FINAIS: O autor afirma que o Brasil mesmo que atrasado, é um mercado para comercialização das tecnologia de informação. E este tipo de tecnologia ganha novos espaços todos os dias, e esse consumo está diretamente relacionado com o feitiche do capitalismo. No entando o Professor relata que para o Serviço Social as tecnologias de informação encontram-se em período de implementação e que há muita resistencia por parte dos profissionais em utilizá-la. Acredita que uma postura positiva por parte dos profissionais poderá contrubuir com o rompimento com o consevadorismo profissional.

O GRUPO: Acreditamos que todas as ferramentas disponíveis são de grande importancia para a ação profissional, e as tecnologias de infomação que em outros campos profissionais se não é  a ferramenta primordial, está entre as mais importantes. Os profissionais em Serviço Social deve estar apto para atuar subsidiado dos recursos de avanços tecnológicos acompanhado das demais profissões.






     

     

     
     

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