As tecnologias de informação e o Serviço Social
As tecnologias de informação vão além da dimensão técnico
operativa elas requerem um direcionamento ético-político e
teórico-metodologico, pois elas não são um fim em si mesma e nem algo
natural, são dependentes das necessidades colocadas pelo modo de produção
capitalista.
É necessário priorizar uma apropriação crítica das
tecnologias, que vai além de pensá-las de forma naturalizada.
O uso das tecnologias devem ser feitas de maneira a
priorizar as demandas dos usuários das políticas publicas, ou seja, deve trazer
possibilidades e potencializar o exercício profissional. Porque o problema não
está na tecnologia em si, mas no uso social que se faz dela. Pois usada
adequadamente, de maneira crítica e levando em consideração as dimensões
profissionais (ético-politica, técnico-operativa e teórico-metodológica) temos um instrumento que auxilia no processo de trabalho.
Os desafios encontrados pelos assistentes sociais no uso das
tecnologias de informação são:
>Não sucumbir a razão instrumental, ou seja de maneira
funcionalista, tecnicista, não refletindo sobre as informações que este
instrumento oferece.
>Ter uma concepção de instrumentalidade, ou seja, usar todo o
aparato teórico-metodologico adquirido para operacionalizar o instrumento, tendo
clareza de qual a sua finalidade.
Essas tecnologias devem
necessariamente estar submetidas ao nosso projeto profissional, e não a mera
operacionalização.
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